LA MOME

No início das férias eu havia feito uma promessa, tentaria assistir a todos os filmes que sempre disse que assistiria e deixava pra depois. Então, junto a uma amiga, fizemos uma lista de filmes, baixei todos da internet e os assistimos. Depois resolvemos pegar a lista de filmes que concorria ao Oscar e também baixei todos. Começamos por esse, por um engano, na verdade eu queria era ver o filme da Frida Kahlo. Daí comecei a ver o filme e aparece cenas de uma criança vendo sua mãe cantar nas ruas. Logo percebi que era o filme errado, mas continuei a assisti-lo, pois gostei das cenas iniciais.
Fiquei hipnotizada pela tela da televisão, nada tirava minha atenção por todo filme. Terminou com o filme ganhando uma torcedora para o Oscar e com muitas lágrimas nos olhos e no rosto.



E no dia do Oscar, claro que assisti, já que havia visto 90% dos filmes que concorria a todos os prêmios. Torci sim para “Onde os Fracos não tem vez” ganhar o premio de melhor filme. Apesar de que fui iludida pensando que os prêmios iriam para os hollywoondianos. Felicidade a minha quando vi Marion Cotillard ganhando o premio de melhor atriz, aí eu tive a certeza de que nunca havia me enganado a respeito do filme.

Esse é daqueles filmes que todo mundo tem de assistir. Emocionante, “muito bem produzido e roteirizado, mostrando diversas fases da vida de Edith Piaf de forma intercalada, sem jamais confundir o espectador. Tudo embalado pelas músicas da cantora, que permeiam todo o longa-metragem. Só por elas já valeria assistir ao filme, mas Piaf oferece muito mais. Marion Cotillard está exuberante em cena. Ela adquiriu os trejeitos de Piaf, sua forma de andar… é algo realmente impressionante. Seu olhar transmite uma angústia pela vida sofrida e ao mesmo tempo a esperança em ser aceita pelo público. É algo cativante, até mesmo difícil de explicar. É preciso ver e se admirar.” F.R.